terça-feira, março 13, 2007

Shinjuku e seus espécimes remotos

Milhões de pessoas se ignoram todos os dias na estação de Shinjuku. O maior portão ferroviário da capital, Shinjuku é também o centro de negócios, comércio e entretenimento.

É lá que está o Kabukichô, considerado o local mais perigoso do Japão, onde não há assaltos e violações, mas sim respeito, limpeza e muitos restaurantes. Mas por este distrito vermelho avistam-se homens com menos um dedo pela honra de pertencer à máfia yakuza.

Entre luzes que chamam dinheiro, vigésimos andares de equipamentos electrónicos, compassos de elegantes sapatos, salarymen cambaleando depois do trabalho, em Shinjuku é ocidentalmente fácil perceber que não se alcança o Japão. Exige muitos endurecidos anos para se chegar ao limiar da inacessibilidade.
Daí que no Japão muitos estrangeiros acenem a cabeça uns aos outros, um gesto de cumplicidade de se sentirem aparte no formigueiro da ordem.

Shinjuku opera à japonesa; mas se assim é, significa que funciona.

Shinjuku, aqui.

2 Comments:

Anonymous Anónimo disse...

Deve ser qualquer coisa tipo Sta. Apolónia?!...
Vou passar a contar os dedos dos mirones que por ali sujam as paredes e assustam quem arriba à capital!

Beijo
Pai

14/3/07 3:24 da manhã  
Blogger bruno côrte disse...

Olá Tiago
Quando estive em Tóquio, o ano passado, fiquei instalado em frente ao Shinjuku Central Park...um jardim bastante interessante, como deves conhecer... a verdade é que na zona abundam alguns engravatados muito estranhos... mas ok ok, tudo parece funcionar ao milímetro.Viva à máfia yakuza...

15/3/07 9:19 da manhã  

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