quarta-feira, março 14, 2007

Imagens narrativas VI - Tons de vaidade

Recordo os primeiros dias a bordo desta ilha… convencido que as tonalidades capilares eram naturais. Ingenuidade e jet-lag? Ou dificuldade em acreditar que uma percentagem assustadora de nipónicas tinge o cabelo com a cor da vaidade e que a metrosexualidade lhes segue o exemplo?

Como tudo neste zoo da imagem que é o Japão, também os cabelos são tratados pela minúcia. Os clientes podem escolher qualquer hora do dia para a tosquia, em cabeleireiros-bar ou lojas de sapatos-cabeleireiros. O preço do aparo do couro cabeludo nipónico varia entre o pouco barato e o estupidamente caro.

A arte do corte é aprendida em escolas especializadas: os cabeleireiros japoneses já são considerados artistas em vez de barbeiros. E enquanto não há clientes, e porque nasceram japoneses, treinam a tesoura em cabeleiras postiças.

1 Comments:

Blogger Frau K. disse...

Aqui em Berlim também já nao vai havendo cabeleireiros, mas hairstylists... é claro que aí eles devem ter muito mais estilo...

20/3/07 1:58 da manhã  

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