Hotéis do Amor
Guetos arco-íris de extravagâncias arquitectónicas, os distritos de “Hotéis do Amor” servem para os japoneses desanuviar o acumular hormonal, enxugar os beijos que não trocam em público. O aconchego dos ninhos de privacidade desinibe casais que vivem com os pais até tarde demais, eclipsa a tenuidade japonesa das paredes que confessa agonias de prazer. Também servem para turvar a meretrícia.
A descrição é superficialmente nipónica. Na recepção não há olhares que condenem desemparelhados, e o quarto escolhe-se num painel luminoso de fotografias. Aos Sábados à noite, a luz acende, “FULL”, e pela madrugada dentro e fora, os lençóis são os redentores da energia libidinosa. Música e jacuzzi, corações e karaoke, desabotoam chocolate que esconde o que descobre voluptuosamente a imaginação.
Ou descansam durante três horas, ou ficam. As hormonas preferem os Love Hotel.
Outras fotografias, aqui.
A descrição é superficialmente nipónica. Na recepção não há olhares que condenem desemparelhados, e o quarto escolhe-se num painel luminoso de fotografias. Aos Sábados à noite, a luz acende, “FULL”, e pela madrugada dentro e fora, os lençóis são os redentores da energia libidinosa. Música e jacuzzi, corações e karaoke, desabotoam chocolate que esconde o que descobre voluptuosamente a imaginação.
Ou descansam durante três horas, ou ficam. As hormonas preferem os Love Hotel.


3 Comments:
há sempre uma maneira de se contornar as imposições (muitas vezes silenciosas) da sociedade! ainda bem.
Ouve ó Tiago, ai tambem se aplica o proverbio japonês:
Se o Prego sobresai, tem k ser amassado...?
Resmas de amassadelas
Jan Van Pinhoco
Esse negócio deve ser proveitoso. Ainda abro um por cá. O pessoal sai de casa cada vez mais tarde.
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