Retrato nas brasas de areia
Encontros em sintonia nas ruas do mundo, gostos comummente circunscritos aos trilhos do ser-se humano, partilhar a arte das ideias, as frustrações do sistema... amuralham a força da sinceridade. A amizade com Naoko é a manifestação aforística do acidente da vida.
Acompanho a sua miscelânea Coreia-Japão na praia de Chigasaki, em busca de modelos para a sua revista. Invejo-lhe a profissão, embora não a pudesse desempenhar: o idioma não é um obstáculo para a motivação de Naoko, que escuta um oásico consentimento em dezenas de rejeições pela timidez.
A cada passo seu nas brasas de areia, com a aragem do oceano a reclamar pelo corpo escaldado, desvendo artimanhas de retrato, retenho a genica do caminhar vulcânico.
Nunca me disse, mas eu descortino facilmente: o que Naoko mais gosta é de viver.
Numa praia japonesa, aqui.
Acompanho a sua miscelânea Coreia-Japão na praia de Chigasaki, em busca de modelos para a sua revista. Invejo-lhe a profissão, embora não a pudesse desempenhar: o idioma não é um obstáculo para a motivação de Naoko, que escuta um oásico consentimento em dezenas de rejeições pela timidez.

Nunca me disse, mas eu descortino facilmente: o que Naoko mais gosta é de viver.
Numa praia japonesa, aqui.
3 Comments:
Na poesia vive a alma :) Eh artista!
nas aguas do tempo venho e vou a sabor da corrente... talvez um dia nos possamos encontrar na foz ... ou no mar
Ai sei lá.. por ai
Em tempos modernos quantas mulheres gostariam de chamar-se Naoko?
E quantos homens observam as Naokos deste mundo ?
E como se descobrem brasas nas areias desse lado do mundo ? E em poema !!!
Uma mulher
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